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Home office e saúde mental: por que tanta gente prefere pedir demissão a voltar ao presencial?

A preferência pelo home office vai além da comodidade.

A reportagem do G1 de 03/06/2025 revelou um dado que vem chamando atenção: cada vez mais profissionais estão pedindo demissão quando são obrigados a voltar ao trabalho 100% presencial. A tendência reflete algo maior do que apenas conforto — trata-se de saúde mental, equilíbrio emocional e qualidade de vida.

Dados que comprovam a mudança

📊 Uma pesquisa da Fundação Instituto de Administração (FIA) mostrou que 70% dos trabalhadores preferem o modelo remoto, mesmo que parcial.
📈 Outro estudo da OWL Labs apontou que 71% dos profissionais se sentem mais felizes e produtivos em casa, mesmo com jornadas mais longas.

A mensagem é clara: quando o trabalho respeita o tempo e o espaço mental do indivíduo, ele tende a render mais — e com mais satisfação.

Vantagens emocionais do trabalho remoto

O home office oferece benefícios diretos à saúde mental:
• Redução do estresse com deslocamentos;
• Menor exposição a ambientes tóxicos;
• Mais tempo com a família;
• Sensação de autonomia e controle;
• Possibilidade de criar um ambiente de trabalho mais acolhedor.

Esses fatores ajudam a diminuir sintomas de ansiedade, irritabilidade e exaustão mental — que são comuns em ambientes corporativos rígidos.

A mesma lógica se aplica à terapia online

Na psicologia, vemos movimento semelhante. A terapia online cresceu muito nos últimos anos, e não apenas por conveniência. Muitos pacientes relatam sentirem-se mais à vontade em casa, o que favorece o vínculo e a continuidade do tratamento.

Estudos mostram que a eficácia da terapia online é comparável à presencial — com benefícios adicionais como flexibilidade, acessibilidade e conforto emocional.

O que estamos aprendendo com isso?

Autonomia, flexibilidade e segurança emocional não são luxos — são necessidades humanas básicas.
Quando respeitadas, elas promovem mais saúde, mais engajamento e mais qualidade de vida, tanto no trabalho quanto na terapia.

📚 Referência científica: Andersson, G. (2023). Internet interventions: Past, present and future. Internet Interventions, 31, 100635.
https://doi.org/10.1016/j.invent.2023.100635

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